Estive reunido com pais da Escola Municipal Geraldo Ventura na Lopes Trovão. Na oportunidade conversamos sobre a importância da participação dos pais na vida de seus filhos e de como a Escola é importante nesse processo, pois em um mundo corrido e atarefado em que vivemos os educadores acabam passando boa parte do dia com nossos filhos percebendo situações e necessidades e contribuindo na vida de cada aluno. Dentre tantos problemas abordados estão as drogas, um sério problema e um grande desafio, as faltas escolares, que tanto prejudica nossa juventude em seu processo de formação e convívio familiar, tão importante e necessário para o desenvolvimento do caráter de nossos jovens. Enquanto Conselheiro Tutelar percebo a grande carência de convívio das famílias e tenho dado muita ênfase a este tema, pois a criança e o adolescente precisam se desenvolver em um ambiente familiar que lhe proporcione a segurança necessária para se abrir e partilhar com seus familiares suas dúvidas, medos e angústias, evitando assim que busquem em meios não adequados às respostas para sua vida e acabem encontrando uma falsa verdade e acabe por prejudicar toda sua vida. Tenho procurado indagar dos pais se estão sabem o prato favorito de seus filhos, o time que estes torcem ou sua cor preferida, coisas tão simples, mas que demonstram o grau de interesse de um pai e uma mãe pelos seus filhos. Busco também parabenizar os casais presentes e alertar as mães que devem cobrar de seus esposos uma maior participação na vida dos filhos, afinal de contas o filho não é somente filho de mão, mas de pai também. Encerrei a reunião reforçando a necessidade dos pais estabelecerem uma rotina de visitas à Escola para estreitar laços com os educadores e no acompanhamento dia-a-dia no desenvolvimento das atividades escolares de seu filho. Por fim contei a estória do pai que nunca tinha tempo para seu filho e o filho o indagando sobre quanto o pai ganhava por hora de trabalho juntou em um cofrinho as moedinhas e apos um tempo as deu para seu pai como forma de pagamento por algumas da presença do pai, deixando assim uma reflexão para os pais que não estou alienado a luta diária de cada família nas quais pais e mães trabalham duro para manter uma casa, mas que o tempo dos filhos deve ser sagrado, pois o tempo com os filhos não tempo perdido e sim tempo investido e a falta desse investimento hoje trará sérios prejuízos no amanhã. A questão não é somente PARIR MATEUS E O EMBALAR, MAS GERAR UM FILHO E O AMAR E DELE CUIDAR.
O Brasil está tomado pelo consumo de DROGAS. Nossas Crianças e Adolescentes estão sendo destruídos por essa epidemia que assombra nossa sociedade. Estamos em plena corrida presidencial e o tema é uma constante nos discursos de nossos candidatos. Tenho percebido no dia-a-dia de trabalho o crescente número de atendimentos relacionados ao consumo de drogas e é surpreendente como é cada vez mais precoce a iniciação nesse mundo perverso. O CRACK é um lixo barato e com grande poder de destruição. Hoje na cidade de Petrópolis o serviço público oferecido não atende às necessidades da população jovem, pois além da pouca oferta, esta é ineficaz. Digo isso não pelos profissionais, pois fazem o possível dentro das reais condições de trabalho. Não existem casas de apoio e clínicas terapêuticas gratuitas o suficiente e o poder público por sua vez não faz os investimentos necessários para a recuperação de nossos jovens, fortalecimento das famílias e acesso aos meios que possibilitem que nossos jovens não apenas ocupem seu tempo, mas percebam que são importantes e podem realizar seus sonhos.
Muito bom Heavens Nigth que aconteceu no Sábado (21/08) no Clube Cel Veiga. Uma noite de diversão sadia e comunhão com os amigos. Em um mundo onde impera o consumo de bebidas, drogas e sexo desregrados, nada melhor que uma noite ouvindo músicas cristãs e confreternizando-se com os amigos. 
Nesta Quarta-Feira (18/08) estivemos no Distrito da Posse onde começamos o projeto Conselho Tutelar na Comunidade. Nosso desejo é estar mais próximo das comunidades e esclarecer a população sobre a verdadeira atribuição do Conselho Tutelar. Queremos dismistificar a imagem que a população tem de que somos repressores. O Conselho Tutelar foi criado com o dever de fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente, para agir quando a família, a sociedado e o Estado falham por sua ação ou omissão. Toda criança e adolescente deve ter garantido seu direito de se desenvolver com dignidade e as diferenças sociais devem ser combatidas com políticas públicas de qualidade que atendam as reais necessidades com eficácia, não simplesmente apagando os incêndios, como acontece na maioria das vezes. Quando os jornais noticiam que uma criança ou adolescente pratica os mais diversos crimes temos de imediato um sentimento de impunidade para os menores infratores. Tal sentimento é compreensível, pois queremos ver a justiça em nossa sociedade. Teiremos por exemplo a DENGUE, não adianta comprarmos um caminhão de remédios e equiparmos as Unidades hospitalares com os mais sofistricados aparelhos de tratamento, mas é preciso encontrar o foco da doença e os meios pelos quais esta se desenvolve e se espalha, para ai sim, na ação preventiva e ostensiva dar aos precisam o atendimento devido e aos que não contrairam dar condições para que não sejam infectados. Assim ocorre com os problema sociais e em nosso caso com nossas crianças e adolescentes, precisamos de programas consistentes que atendam as necessidades, pois não adianta ocuparmos o tempo de nossa juventudade, precisamos oferecer educação de qualidade, esporte, cultura, lazer, saúde e tudo que se fizer necessário para que se desenvolva dignamente e se sinta realmente que tem seu papel em nossa sociedade. Justiça deve ser feita, mas em sua plenitude, começando com a plena execução dos direitos básicos e ai sim teremos a possibilidade em pensar nas demais situações, mas sem o básico fica difíl e até injusto exigir mais daqueles que nada ou quase nada tiveram. Precisamos cuidar bem de nossas crianças e adolescentes.No último final de semana, fomos surpreendidos com mais um caso de violência física em ambiente escolar. Um adolescente autista, foi ...
