sábado, 30 de abril de 2011

Menino de 10 anos em busca de tratamento

A falta de um médico hepatologista na rede pública de Saúde da cidade, desde 2009, fez com que um menino de 10 anos tivesse interrompido o tratamento contra um grave problema de fígado. O estudante teve complicações de saúde durante esse tempo, engordou 14 quilos, está com a pressão alta e sente muitas dores. A família do paciente sobrevive com dois salários mínimos e não tem condições de pagar pelo preço da consulta particular, que custa em média R$ 250. Assim, em dezembro do ano passado, a mãe do garoto conseguiu atendimento gratuito por uma médica da rede privada, que acusou a urgência de realização de um exame de biópsia no fígado. A Secretaria de Saúde, no entanto, se nega a realizar o procedimento, alegando que não há anestesista disponível pelo Sistema Único de Saúde.

Procurado pela família, o Conselho Tutelar cobrou uma solução ao órgão e, sem resposta satisfatória, entrou com uma representação no Ministério Público para que o pedido fosse atendido. A Justiça decretou então, no início deste mês, pela realização do exame dentro de um prazo de 48 horas, mas até o momento a prefeitura não cumpriu a determinação e o estado de saúde paciente se agrava a cada dia. “No dia 25 de fevereiro deste ano, protocolamos um documento na Secretaria de Saúde solicitando providências. Esperamos a resposta por quase um mês, até que no dia 22 de março entramos com uma representação no Ministério Público e depois a Justiça determinou a realização do exame em um prazo de 48 horas, o que não foi cumprido. Agora deverá haver uma ação civil pública contra a prefeitura, pelo descumprimento da lei. A principal preocupação, entretanto, é que devido à negligência do governo municipal as complicações da saúde do menino se agravem e haja necessidade de transplante do fígado”, explicou o conselheiro tutelar Rodrigo Lopes.

A mãe do menino, Mônica Seschine, conta que mesmo com o comprometimento da médica de realizar o exame de forma gratuita em hospital público do município, a Secretaria de Saúde alega não ser possível devido à falta de anestesista. “Não é possível que numa instituição como o Hospital Alcides Carneiro ou Santa Teresa não tenha um anestesista pelo SUS. Se é assim, nenhuma cirurgia deve estar sendo realizada pelo SUS na cidade”, disse.

Mônica ressalta que a necessidade da biópsia é para dar continuidade de forma adequada ao tratamento do garoto, que teve a hepatite autoimune diagnosticada aos quatros anos e desde então não faz um novo exame. “Meu filho está sendo acompanhado por um gastroenterologista no Centro de Saúde porque desde 2009 a rede pública não tem especialista para o caso, mas a gastro só pode receitar o medicamento cortisona, que é a provável causa da piora da sua saúde, e só depois da biópsia a medicação poderá ser alterada. Meu filho precisa que esse exame seja feito e que depois tenha um hepatologista pelo SUS na cidade para dar continuidade ao tratamento”, finalizou.

A Secretaria de Saúde informou que o paciente deve ser encaminhado ao Hospital Alcides Carneiro (HAC) com a solicitação feita pela médica infectologista/hepatologista para que o exame seja feito e garantiu que existem, sim, anestesistas no hospital para adultos e crianças todos os dias em sistema de plantão 24 horas. A secretaria também informou desconhecer a ordem judicial citada por Mônica.



FONTE:

MARIANNY MESQUITA

Redação Tribuna de Petrópolis

terça-feira, 5 de abril de 2011

O QUE É BULLYING

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Fonte: Revista nova Escola

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Reunião Escola Municipal Jamil Sabrá - Cel Veiga





Reunião aconteceu no dia 02 de Abril sendo uma da 8:00 às 10:00 e outra das 10:00 às 12:00. Mais uma parceria entre Ecola e Conseleeheon Tutelar que dará certo.

Reunião na Escola Municipal Marcelo Alencar - Quitandinha




Na última Quinta - Feira, dia 31 de Março estivemos nma Escola Marcelo Alencar no Quitandinha. A Escola está passando por diversas mudanças, desntre elas está a mudança da direção e previsão de obras para melhorar a estrutura física da Unidade. O objeto da reunião foi apresentar aos alunos a normas internas e os órgãos que fazem parceria com a Escola buscando assim conscientizer aos alunos que é necessário se esforçar para alcançar os objetivos traçados.

Violência na Escola

       No último final de semana, fomos surpreendidos com mais um caso de violência física em ambiente escolar. Um adolescente autista, foi ...